Palestra 1 

-segunda-feira (06/05) 

das 15h30  às 17h

Soluções racionais de equações diofantinas 

Prof. Dinamérico Pombo  (IME/UFF)  

Nesta palestra, após breves comentários de cunho histórico sobre certas equações diofantinas clássicas, discutiremos resultados obtidos em colaboração com Fernando Marques e Marco Aurélio Cabral, nos quais são explicitadas soluções racionais das equações diofantinas.

Palestra 2 

-terça-feira (07/05) 

das 13h30 às 15h

Uma breve história dos Fundamentos da Geometria

Prof.  Fernando Carneiro (IME/UERJ)  

Farei uma exposição da história da Geometria com foco no desenvolvimento histórico de seus fundamentos e na opinião que os principais participantes tinham do desenvolvimento do qual fizeram parte, desde os que transmitiram os Elementos de Euclides durante a Idade Média e o começo da Era Moderna, até Descartes, Pascal, Leibniz, Pieri, Hilbert, Tarski e alguns desenvolvimentos modernos, procurando entender as mudanças mais importantes das mentalidades matemáticas de acordo com esta breve história. Também falaremos do aspecto pedagógico deste desenvolvimento, ou de algumas tentativas de retomar certa mentalidade mais antiga com fins pedagógicos.  

Palestra 3 

-terça-feira (07/05) 

das 18h às 19h30

Matemática: Ciência Pura ou Aplicada? 

Prof.  Rolci Cipolatti (IM/UFRJ)  

É de conhecimento geral que fenômenos do mundo real ou desenvolvimento de tecnologia podem dar origem a teorias matemáticas novas que, por sua vez, permitem resolver novos problemas. Nesta palestra vamos apresentar dois casos que ilustram essas afirmações e que pude aplicar em algumas de minhas pesquisas científicas, a saber: 1) A conjectura de Saint-Vénant e a Teoria de Simetrização; 2) Tomografia computadorizada e a Teoria dos Problemas Inversos.

Palestra 4 

-quarta-feira (08/05) 

das 13h30 às 15h

Mentalidades Matemáticas e a Sala de Aula da Educação Básica 

Profª.  Eduarda Cardoso (CAp/UERJ)  

Mentalidades Matemáticas é uma abordagem pedagógica desenvolvida pela professora e pesquisadora Jo Boaler da Universidade de Stanford. São ideias que reúnem referências da neurociência, da psicologia da educação e da educação matemática. Essa metodologia parte da concepção de que qualquer pessoa pode aprender matemática em altos níveis e apaixonar-se pela disciplina. Dessa forma, incentiva-se que as atividades matemáticas sejam pensadas de forma aberta, criativa e visual. A forma de ensinar matemática proposta por Boaler indica que os educadores devem abandonar a rigidez do cérebro e a ideia de mentalidade fixa, isto é, que algumas crianças são “lentas”, que outras possuem um “dom” para matemática. De acordo com a pesquisadora, aprender matemática em alto nível está diretamente associado ao ensino de alta qualidade e a ajuda específica que todas as crianças merecem. Isso inclui materiais e estímulos positivos que os alunos recebem. Em termos práticos, essa abordagem é composta de estratégias para trabalhar a matemática de maneira conectada, dentro e fora da sala de aula, com incentivo à investigação matemática e suas diferentes possibilidades de resolução, levando em consideração a plasticidade cerebral. Para que os alunos obtenham melhores resultados, os professores devem criar uma sala de aula que promovam aos estudantes um ambiente onde é estimulada a mentalidade de crescimento em detrimento da mentalidade fixa, isto é, um ambiente em que educandos sejam estimulados a confrontarem sua hipóteses, utilizar vocabulário matemático nas explicações, descobrir seus erros e trabalhar em cima deles, assim como representar a resposta de mais de uma maneira. Nesta palestra apresentaremos as principais ideias da abordagem das Mentalidades Matemática e apresentar propostas de atividades que já foram aplicadas em turmas da educação básica abrangendo dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio.